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Casa do Colono

Petrópolis, RJ
Rua Cristovão Colombo, 1034 - Castelânea.
Telefone: (24) 2247 - 3715
disqueturismo@petropolis.rj.gov.br
Horário: De terça a domingo de 9h30min às 17h, Entrada franca.

fonte: Museus do Rio

"[...] um pouco do cotidiano e da cultura dos colonos alemães que fundaram a cidade de Petrópolis."

A Casa do Colono é um documento da imigração alemã e do projeto urbanístico estabelecido pelo engenheiro Júlio Frederico Köhler para a cidade de Petrópolis.

Construída em 1847 no quarteirão batizado de Kastelaum (Castelânea), referência à uma das regiões de origem de várias famílias alemãs que colonizaram Petrópolis.

Em pedra bruta e pau-a-pique, a casa compõe o retrato da vida rígida de um núcleo familiar que se dedicava aos ofícios da terra e aos trabalhos manuais.

A história da colonização alemã através dos objetos

A musealização da casa e seus objetos procura apresentar ao visitante um pouco do cotidiano e da cultura dos colonos alemãs que fundaram a cidade de Petrópolis.

Pelas paredes as fotografias mostram as caçadas, os piqueniques, as bandas de música, tradições que acabaram sendo incorporadas na vida da cidade como um todo.

O design do mobiliário chama a atenção para a necessidade de melhor aproveitamento dos espaços em função do número dos núcleos familiares.

Nas imagens, nos terços e nos missais, a fé de cada dia.

Nos instrumentos dos ofícios, a finalidade de cada cômodo da casa.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a receber os primeiros imigrantes alemães durante o Segundo Reinado, em 1823.

Petrópolis, a nova cidade nascida do projeto traçado pelo major do Império Júlio Frederico Koeler, receberia esses imigrantes por volta de 1837.

Tal como nos dias atuais, a cidade teria seu núcleo urbano central composto pelo palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. A seu redor, os quarteirões batizados por Koeler com os nomes que fazem referência às regiões de origem dos colonos alemães: Kastellaun (Castelânea), Mosel (Mosela), Bingen, Nassau, Ingelheim, Woerrstadt, Darmstadt e Rheinland (Renânia).

Essas terras foram arrendadas em sistema de foro e laudêmio (enfiteuse) pago aos herdeiros de Dom Pedro II até hoje.

A Casa, construída em 1847, tem alicerces de pedra bruta, paredes de pau-a-pique e teto de zinco.

Instituição: trajetória e natureza jurídica

A casa que pertenceu a família do colono alemão Joan Gottlieb Kaiser, foi transformada em museu no ano de 1976.

Utensílios domésticos, fotografias e objetos pessoais usados pelos pioneiros que construíram a cidade.

Colonização Alemã em Petrópolis

colonosalemaes.blogspot.com/

Imigração Alemã em Petrópolis

Memória da imigração

Breves Considerações Sobre a Memória dos Colonos Alemães

Maria de Fátima Moraes Argon

Prefeitura Municipal de Petrópolis

Mapa do centro histórico

LACOMBE, Américo Jacobina. A colonização alemã. Geopolítica dos Municípios, Rio, 1957, p. 58.

ADÃO, Claudionor de S. Como nasceu e cresceu Petrópolis. A Noite, Rio, 30 de novembro de l957, p.17.

BRETZ, Walter J. In: Tribuna de Petrópolis. Petrópolis, 7 de junho de 1960.

KOELER, Júlio Frederico. D.C. nº II - 34, l8, 35, do Acervo da Biblioteca Nacional.

AULER, Guilherme. Documentos de Júlio Frederico Koeler. Tribuna de Petrópolis. Petrópolis, janeiro de 1995.