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Museu Villa-Lobos - MVL
Rua Sorocaba, nº 200 - Botafogo
Telefone: (021) 2226-9020, 2226-9818
museuvillalobos@museuvillalobos.org.br
Horário: 2ª a 6ª, das 10h às 17h / Entrada franca
O Museu Villa-Lobos preserva e difunde a obra de Heitor Villa-Lobos por meio da guarda, pesquisa e exposição do acervo representativo de sua vida e obra, dentre os quais inúmeras partituras, documentos e objetos de uso pessoal do maestro.
Villa-Lobos, além de compositor identificado com as raízes culturais brasileiras, dedicou-se, por duas décadas, ao trabalho de educação musical infantojuvenil, visando ao fomento do que chamava processo de “formação de uma consciência musical brasileira”.
Por essa razão, o Museu Villa-Lobos desenvolve diversos projetos nas áreas da cultura e educação, como edição de livros e discos, concursos internacionais e concertos didáticos; e, além do atendimento à pesquisa, dispõe de um banco de dados informatizado, com acervo musical, sonoro, textual e iconográfico do compositor, que pode ser acessado pela web.
Um museu para os olhos, para os ouvidos e para a alma brasileira
O Festival Villa-Lobos é realizado sempre no dia 17 de novembro, dia de falecimento do compositor, com concertos de música sinfônica e de câmara e espetáculos de música popular e de dança.
O Projeto “Mini Concertos Didáticos”, criado em 1985, apresenta a música de Villa-Lobos e de outros compositores, com abordagem adaptada para as diferentes faixas etárias, por músicos selecionados através do Concurso Museu Villa-Lobos de Jovens Instrumentistas.
O Encontro de Corais, que tem lugar na Concha Acústica do museu, promove apresentações periódicas com o objetivo de resgatar o trabalho que Villa-Lobos desenvolvia na área de educação musical por meio da prática do canto coral. Outros projetos também são desenvolvidos pelo museu nesse sentido, como o Encontro Musical entre Escolas e a Programação infanto-juvenil do Festival Villa-Lobos.
Saiba mais
Espaço Físico: prédio, território e entorno
O Museu Villa-Lobos está sediado em um casarão representativo do conjunto arquitetônico residencial do bairro em meados do século XIX.
O casarão foi tombado, em 1982, juntamente com o prédio da Rua das Palmeiras, 55 – sede do Museu do Índio, graças ao parecer do arquiteto Lúcio Costa.
Preservadas suas características originais, o imóvel foi restaurado e adaptado para se adequar as necessidades do museu como espaços para exposição permanente do acervo, exposições temporárias, exposição de vídeos, reservam técnica e biblioteca. Os jardins e a concha acústica são reservados para eventos ao ar livre.
Instituição: trajetória e natureza jurídica
O Museu Villa Lobos é uma instituição pública federal vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus IBRAM/MINC.
Graças à iniciativa da viúva do compositor, Arminda Neves d’Almeida e do Ministro da Educação e Cultura, Clóvis Salgado, o Museu Villa-Lobos, o Museu Villa Lobos foi criado, pelo decreto 48.379 de 22 de junho de 1960, durante o governo do Presidente da República Juscelino Kubitschek, sendo inaugurado no ano seguinte.
Através da portaria nº 25 do Ministério da Educação e Cultura, de 24 de janeiro de 1961, Arminda Villa-Lobos foi designada diretora do museu, cargo que ocupou até seu falecimento, em 1985.
O museu funcionou inicialmente no 9º andar do Prédio Gustavo Capanema, centro da cidade, até 1986, quando foi transferido para o bairro de Botafogo, onde permanece até hoje.
Acervo Museológico:
O acervo, composto por mais de 50.000 itens, está em processo de aquisição contínua de novos itens através de doações.
Os itens pessoais de Villa-Lobos como objetos, instrumentos musicais e fotos podem ser vistos na exposição permanente do museu.
Acervo Arquivístico e Bibliográfico:
Estes acervos são compostos por mais de 43.000 títulos, classificados por temas e tipologia: 2.300 partituras originais de Villa-Lobos e reproduções de seu arquivo pessoal; documentos textuais, dos quais fazem parte a produção intelectual do compositor e de terceiros, assim como documentos e correspondências pessoais do maestro e sua esposa; biografias do compositor; catálogos de obras, de história da música de variados gêneros e de educação musical.
- Coleção de periódicos chamada “Presença de Villa-Lobos”, composta por 13 números com artigos escritos pelo próprio compositor, sobre ele e sobre música; além de recortes de jornais e revistas, cartazes e programas, doados ao museu por Arminda Villa-Lobos.
- Arquivos sonoros: 500 CDs, 1.050 LPs e 1.100 unidades de fitas de rolo, DAT e cassete, contendo a música de Villa-Lobos, sua fala, suas atuações como músico, depoimentos de personalidades contemporâneas do compositor etc.
- Arquivo audiovisual: 200 filmes e fitas VHS e U-MATIC contendo depoimentos, música, concertos, entre outros.
- Fotografias: mais de 1.000 fotos de Villa-Lobos jovem e adulto, em família, com os amigos e em suas atuações profissionais.
- Entre programas nacionais e internacionais de concertos, recitais, concursos e palestras, somam-se mais de 2.000 itens.
A biblioteca do museu, dedicada à vida e obra de Villa-Lobos e a musica de modo geral, oferece pesquisas com acompanhamento técnico mediante marcação antecipada de horário.
No banco de dados “Villa-Info”, criado em 1994, se encontra digitalizado parte do acervo textual, musical, artístico e pessoal do compositor.
Sítio do Museu Villa-Lobos
Site da Instituição
Secretaria Municipal de Cultura
50º Festival Villa-Lobos
Academia Brasileira de Música
Site da instituição
FRANÇA, Eurico Nogueira e Museu Villa-Lobos. Villa-Lobos: síntese crítica e biográfica. Rio de Janeiro: Gráfica Ed Arte Moderna, 3 ed, 1978.
NÓBREGA, Adhemar Alves. Os choros de Villa-Lobos. Rio de Janeiro: Museu Villa-Lobos, 1975.
NÓBREGA, Adhemar Alves et al. Presença de Villa-Lobos 4. Rio de Janeiro: MEC/ Museu Villa-Lobos, 1969.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
MinC/IBRAM e Museu Villa-Lobos. Villa-Lobos e sua obra. Rio de Janeiro: Museu Villa-Lobos, 4ed, 2009.
RIBEIRO, Flávia. Museu Villa-Lobos: Casarão reúne partituras e instrumentos do compositor brasileiro. Aventuras na História - Guia do Estudante.
GUERIOS, Paulo Renato. Heitor Villa-Lobos e o ambiente artístico parisiense: convertendo-se em um músico brasileiro. Mana. 2003, vol.9, n.1, pp. 81-108.
GOLDEMBERG. Ricardo. Educação Musical: a experiência do canto orfeônico no Brasil. Pro-Posições. São Paulo: UNICAMP. Vol. 6, nº 3, p 103-109, novembro de 1005.
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