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Museu do Índio

Rio de Janeiro, RJ
Rua das Palmeiras, 55
Telefone: (21) 3214-8702 (21) 3214-8700
comunicação@museudoindio.org.br
Horário: 3ª - 6ª, das 9h às 17h30 / sábado, domingos e feriados, das 13h às 17h / Entrada franca aos domingos
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fonte: Museus do Rio
"[...] respeito à diversidade técnica, à informação de uma nova mentalidade sobre a cultura indígena."


Vinculado à Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Museu do Índio tem como missão a preservação, a pesquisa e a difusão do patrimônio cultural dos 270 grupos que compõem as sociedades indígenas contemporâneas que vivem no Brasil.

Orgulha-se de ser uma instituição pública pautada pelo respeito à diversidade étnica, à informação e à formação de uma nova mentalidade sobre a cultura indígena.

Centro de referência para a pesquisa, o ensino e a adoção de novas práticas que privilegiam a parceria com os grupos indígenas com vista ao fomento e à preservação de seu patrimônio cultural.

O Serviço de Estudos e Pesquisa - SEP é composto por técnicos da área de Ciências Sociais e Humanas - Antropologia, Etnologia Indígena, Etnohistória e Comunicação - que desenvolvem trabalhos ligados às diversas áreas de atuação do museu.

Disseminação da informação e preservação


O museu abriga um dos mais importantes acervos voltados à cultura dos povos indígenas brasileiros e sobre a temática indígena nas Américas.


Parte deste acervo é apresentada por meio de exposições temporárias sobre o grupo indígena em destaque, como nos espaços: “Museu das Aldeias”; “Muro do Museu”; “Galeria de Arte Indígena” e “Varanda do Museu”. 

Tanto a curadoria quanto a montagem das exposições ocorrem com a parceria entre os pesquisadores e os povos indígenas.

Dispõe de laboratórios destinados à conservação e à restauração de seu próprio acervo, como também aos de outras instituições: Laboratório Etnográfico, Laboratório de Úmidos e Laboratório de Papel.

A voz dos povos indígenas no museu


O Museu do Índio destaca-se pela parceria entre os povos indígenas e seus pesquisadores com vistas à difusão do conhecimento sobre suas próprias etnias. Mantém programas cujos temas tratam de saberes tradicionais, mitos, rituais, dimensões simbólicas e estéticas, expressões linguísticas e modos de fazer associados a aspectos específicos de cada cultura, tais como os Projetos de Documentação de Culturas, desenvolvidos em parceria com 23 povos indígenas.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

O Museu do Índio está sediado, desde 1978, em um prédio construído no final do século XIX. Nesta época, foi a residência do empresário da indústria alimentícia do Rio de Janeiro, João Rodrigues Teixeira. 

A construção, em estilo neoclássico com detalhamentos ecléticos, teve seu valor de documento da história da urbanização do bairro Botafogo reconhecido por meio do Tombamento promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Instituição: trajetória e natureza jurídica

O Museu do Índio é uma instituição pública federal, vinculada à Fundação Nacional do Índio - FUNAI.

O museu foi criado por Darcy Ribeiro, inaugurado, no dia 19 de abril de 1953, por ocasião das comemorações do Dia do Índio Americano. Dentre seus fundadores estava o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Acervo Museológico:

O museu possui um acervo museológico constituído de 16 mil objetos etnográficos obtidos por meio de doações e compras, diretamente dos índios, a partir de 1947. Tais como objetos do cotidiano; rituais, mágicos e lúdicos; instrumentos musicais e de sinalização feitos de fibras, tecidos, cerâmica e de outros materiais.

A Base de Dados colocada à disposição do público possibilita a consulta deste acervo como de todo o material do Serviço de Museologia. 

É necessário solicitar autorização do museu para fotografar ou filmar as peças em exposição permanente, acompanhada da apresentação de projeto ou plano de trabalho com vínculo institucional.  O empréstimo de peças do acervo do museu só é feito a instituições. Qualquer que seja o uso dado às peças durante o período de empréstimo, é obrigatório o crédito ao Museu do Índio.

Orientações para a pesquisa no banco de dados:

Antes de efetuar a sua pesquisa, consulte a listagem de grupos. Os nomes dos grupos indígenas mais usados estão na coluna à esquerda com asteriscos. Na coluna ao lado, você encontra as demais grafias e/ou nomes encontrados na literatura etnológica. Nas bases de dados, será encontrado, por exemplo, Kayapó e/ou Caiapó.

Acervo bibliográfico:

A Biblioteca Marechal Rondon está instalada no andar térreo do prédio do Museu do Índio, em uma área de 150 metros quadrados, totalmente climatizada, dividida em sala de leitura, sala multimídia, acervo e sala de processamento. Seu acervo foi informatizado a partir de 1997. 

O acervo da biblioteca foi formado, inicialmente, a partir da reunião das coleções dos extintos Serviço de Proteção aos Índios (SPI), Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI) e da biblioteca particular do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.  Hoje, é considerado como  um dos acervos mais completos e especializados sobre a temática indígena da América do Sul.

Dentre as 16 mil obras que constituem o acervo bibliográfico estão um conjunto relevante de obras raras e coleções completas de periódicos, além de vídeos VHS sobre povos indígenas e política indigenista.

Acervo arquivístico:

O Museu do Índio abriga importantes conjuntos documentais relativos à Etnologia Indígena e à Política Indigenista Brasileira do período de 1890 aos nossos dias.

O acervo arquivístico constituído de um total de 125.916 documentos ou 127 metros lineares, totalmente organizados, inventariados e abertos à consulta. Os conjuntos documentais em questão correspondem aos seguintes fundos institucionais: 

-Comissão Rondon (1890-1930).

-Serviço de Proteção aos Índios – SPI (1910 - 1967).

-Conselho Nacional de Proteção aos Índios – CNPI (1939-1967).

-Fundação Brasil Central – FBC (1943-1967).

Acervo audiovisual:

O acervo audiovisual do Museu do Índio é composto por 68.217 documentos de diferentes povos indígenas, alguns já desaparecidos. Todo esse material encontra-se disponível para pesquisa e pode ser acessado através da base de dados.

Destacam-se as 1.439 imagens em chapas de vidro e 292 imagens em acetato resultantes dos trabalhos da Comissão Rondon, que instalou as linhas telegráficas no interior do Brasil. Estas expedições, chefiadas pelo Marechal Rondon, percorreram o país entre 1890 e 1930.

O material audiovisual e iconográfico do Fundo do Serviço de Proteção ao Índio - SPI, da Comissão Rondon e da Comissão Brasil-Central pode ser consultado via Internet por meio das seguintes bases de dados: 

-Inventário Sumário do Serviço de Proteção aos Índios.

-Catálogo dos Povos Indígenas do Sul da Bahia.

-Museu do Índio (1950 aos nossos dias).

A pesquisa dos arquivos fotográficos e sonoros deve ser agendada no telefone: 3214-8734.

Cessão de imagens de filmes e/ou vídeos cujos direitos sejam do Museu mediante solicitação por escrito à Direção do Museu do Índio.

Na utilização de imagem(ns) do acervo é obrigatório o crédito em nome do Museu do Índio/FUNAI, conforme Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973.

FREIRE, José R. Bessa. A descoberta do museu pelos índios. Terra das Águas - Revista semestral do Núcleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília, ano 1, n.1, sem. 1999.
RENATA DE ALMEIDA OLIVEIRA. Dissertação apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Memória em Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, como requisito final para a obtenção do grau de mestre em Memória Social.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - FUNAI
Museu do Índio - FUNAI

Base de Dados do Museu do Índio - FUNAI

Visita virtual - Museu do Índio - FUNAI

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO – FUNAI
Povos Indígenas

CTI - CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA
Site da instituição

MENEZES, Cláudia. Museu vivo – o museu do índio do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1987.

MUSEU DO ÍNDIO, Rio de Janeiro, Museu do Índio: 30 anos 1958-1983. Edição comemorativa. Rio de Janeiro, 1983.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS:

LIMA, Antonio Carlos de Souza. Sobre Indigenismo, Autoritarismo e Nacionalidade - Considerações Sobre a Constituição do Discurso e da Prática da Proteção Fraternal no Brasil. Museu Nacional, Programa de Pós Graduação em Antropologia Social. Rio de Janeiro, 1985.

FREIRE, José R. Bessa. As Experiências Indígenas – O Museu Magüta. In: A descoberta do museu pelos índios. Revista semestral Terra das Águas Brasília: Núcleo de Estudos Amazônicos da UnB, ano 1, n1, 1999. Disponível em: http://www.abremc.com.br/artigos2.asp?id=18. Acesso 28 de fev de 2012.

GASPAR, Lúcia. Trajes e adornos de índios brasileiros. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. 

Imagens e vídeo

Fotos: Museus do Rio

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Última modificação em Quarta, 09 Junho 2021 01:07