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Museu Histórico Nacional - MHN

Rio de Janeiro, RJ
Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro
Telefone: (21) 3299-0300; (21) 3299-0324
mhn.comunicacao@museus.gov.br
Horário: De terça à sexta-feira das 10 às 17:30 horas. Sábados, domingos e feriados: das 14 às 18 horas.
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fonte: Museus do Rio
"[...] o circuito expositivo de longa duração percorre os espaços cobrindo desde a pré-história brasileira até o período Republicano."


Museu Histórico Nacional preserva e difunde a cultura a história da Nação brasileira. Criado na década de 1922, hoje reúne um acervo com cerca de 350 mil itens, dentre os quais a maior coleção de numismática da América Latina.

Seu conjunto arquitetônico e entorno sobressaem como Monumento Histórico da ocupação, defesa, urbanização e transformação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro desde sua fundação, no Alto do Morro do Castelo, em 1565 até os dias de hoje.

Abrigou o primeiro curso de museus do país, criado por Gustavo Barroso em 1932, atual Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, primeira instituição de ensino superior em Museologia na América Latina.

O museu também foi o pioneiro na política de preservação do Patrimônio Nacional, abrigando, entre 1934 e 1937, a Inspetoria de Monumentos Nacionais.

O museu ontem e hoje


O início das atividades do museu, criado em 1922, coincide com a inauguração do Pavilhão das Grandes Indústrias da Exposição Internacional de 1922.

Do núcleo inicial, instalado em duas salas da Casa do Trem, o museu passou a ocupar o que sobrou do antigo complexo do velho Forte de São Tiago, do o Arsenal de Guerra e da Casa do Trem.

Hoje, o circuito expositivo de longa duração percorre os espaços cobrindo desde a pré-história brasileira até o período Republicano. Além de abrigar significativo número de exposições temporárias nacionais e estrangeiras.

Além da articulação entre acervo e recursos multimídias, vários projetos e eventos são desenvolvidos pelo setor educativo com foco nos alunos e professores das redes de ensino públicas e privadas, disponibilizando parte de seu acervo em itinerantes de temáticas diversas como: "A República no Traço de Rian", "Memória Cearense", "Imagens do Brasil", "Pelas Ruas e Calçadas - Comércio Informal e Ambulante Ontem e Hoje”, "Brasil: Nossa História" e "O Império e a República". 

No âmbito da produção e difusão do conhecimento, foi lançado em 1940 o primeiro volume dos "Anais do Museu Histórico Nacional", publicação que circulou regularmente até 1975, sendo retomada em 1995.

O museu desenvolve importantes projetos sociais em parceria com diversas instituições, assim como e seminários.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

O Museu Histórico Nacional está sediado em um conjunto arquitetônico que somado a seu entorno constitui-se em  acervo integrado às coleções do museu, visto os laços que mantém com a história da colonização portuguesa e com a formação da cidade do Rio de Janeiro.

O prédio foi construído pelos portugueses para servir de defesa da Baía da Guanabara.

O Forte de São Tiago da Misericórdia, construído, em 1603, na  ponta do Calabouço, porção de terra estratégica que avançava sobre o mar entre as praias de Piaçaba e de Santa Luzia, desempenhava importante papel na proteção da cidade e na administração colonial. A configuração de seu conjunto arquitetônico é um retrato da memória da ocupação e urbanização da cidade.

À fortificação inicial foram acrescidos a prisão do Calabouço (1693), a Casa do Trem (1762), um depósito de artilharia, o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (1764) e o Quartel (1835). Assim permanecendo como área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a ponta do Caju.

Por ocasião da “Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil”, em 1922, a ponta do Calabouço foi aterrada com o desmonte do Morro do Castelo e toda a região completamente modificada graças à desapropriação e demolição de muitos prédios e o desaparecimento de várias ruas, vielas e becos.

O complexo do antigo Arsenal de Guerra, quase demolido, passou por reformas significativas, a cargo dos arquitetos Arquimedes Memória e Francisque Cuchet, para sediar o Pavilhão das Grandes Indústrias durante a Exposição Internacional de 1922.

O Museu Histórico Nacional foi criado pelo decreto nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, e inaugurado no dia 12 de outubro do mesmo ano em duas salas da Casa do Trem. Com o correr dos anos, passou a ocupar todo o conjunto arquitetônico.

Na década de 70 do século passado uma nova intervenção arquitetônica, restaura suas feições coloniais. Do conjunto arquitetônico original do Forte de São Tiago e da Prisão do Calabouço restam apenas as fundações. Subsistem, no entanto, o edifício da Casa do Trem (local do esquartejamento de Tiradentes, após sua execução no Campo de Lampadosa - atual Praça Tiradentes, no final do século XVIII.), o do Arsenal de Guerra (onde se destaca o imponente Pátio da Minerva), e o Pavilhão da Exposição de 1922, atualmente ocupado pela Biblioteca.

Instituição: trajetória e natureza jurídica

O Museu Histórico Nacional é uma instituição pública federal vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM/MINc.

Foi criado pelo decreto nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, e inaugurado no dia 12 de outubro, durante a administração de Carlos Sampaio (1920-22), com o aval do presidente da República Epitácio Pessoa (1919-1922).

Acervo museológico:

O acervo museológico abrange temas variados como filatelia, numismática, heráldica, genealogia, mobiliário, meios de transporte, armas, canhões, pinturas históricas, dentre outros.

Um dos destaques é a coleção de numismática com cerca de 150 mil itens, a maior do gênero existente na América Latina e uma das mais importantes do mundo. Divide-se em coleções de moedas, valores impressos, medalhas, ordens honoríficas, filatelia e sigilografia.

Acervo bibliográfico:

A Biblioteca do Museu Histórico Nacional conta com um acervo composto por 56.510 itens, datando entre os séculos XVI e XXI. São livros, folhetos, periódicos e materiais especiais, que abrangem temas como Arte, Numismática, Indumentária, História do Brasil, História do Rio de Janeiro, História de Portugal, Heráldica, Genealogia, Gastronomia e Museologia.

Este acervo foi formado, sobretudo, a partir de doações de personalidades como a Coleção Miguel Calmon - senador, ministro da Viação e Obras Públicas e ministro da Agricultura, no início do século XX; Coleção Gustavo Barroso que fundou e dirigiu por longos anos o Museu Histórico Nacional, foi membro da Academia Brasileira de Letras, escreveu sobre várias áreas do conhecimento. Há, ainda, as obras críticas sobre a sua produção intelectual;  coleção de numismática, doação realizada pela Biblioteca Nacional do Brasil; a Coleção Família Real ( Missais).

Há também as obras que são identificadas pelos nomes das Séries - Coleção Brasiliana e Coleção Documentos Brasileiros.

Dentre todo o conjunto destaca-se a Coleção de Publicações MHN, que contém todas as obras editadas pelo Museu. Compõe esta coleção o periódico "Anais do Museu Histórico Nacional", preciosa fonte de informação sobre a história da instituição e a formação de seu acervo.

A Biblioteca Virtual MHN/DocPro disponibiliza ao público a versão atualizada do CD-ROM dos Anais do MHN e possibilita a pesquisa on line de parte do acervo do Museu.

Acervo Arquivístico:

O Museu Histórico Nacional dispõe de um Arquivo Histórico com 55.600 documentos iconográficos e manuscritos sobre a história do Brasil e divididos em coleções, dentre elas:

A "Coleção Família Imperial"compreende 1.445 documentos de diversas procedências, relacionados aos Imperadores D. Pedro I e D. Pedro II e respectivos familiares. São gravuras e álbuns de fotografias com retratos da realeza e nobreza da época, vistas de cidades brasileiras e estrangeiras e documentos pessoais, como os exercícios de caligrafia de D. Pedro II; de correspondência entre membros da família imperial e outros, além de homenagens como poesias, sonetos, hinos ou músicas dedicados a membros da família;

A “coleção Ântonio Carlos Gomes” que reúne 216 documentos, entre desenhos de cenários, cartas, fotografias, partituras originais e libretos de algumas obras como "Condor", "Morena" e "Colombo;

A “Coleção Eusébio de Queirós” com 350 documentos, correspondências trocadas entre políticos e seus familiares, versando, principalmente, sobre a repressão ao tráfico negreiro e temas políticos e judiciais.

A coleção "Sophia Jobim Magno de Carvalho" e "Uniformes Militares" sobre Artes, Indumentária e Gastronomia. Sophia Jobim Magno de Carvalho criou o primeiro Museu de Indumentária de Antiguidade da América Latina, foi professora da Escola Nacional de Belas Artes, museóloga e desenhista. são os temas de seu magnífico acervo.

O Arquivo Institucional trata da trajetória do próprio museu com documentos, fotografias, impressos, recortes de jornal, etc.

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ABREU, Regina. A Fabricação do Imortal: Memória, História e Estratégias de Consagração no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. 225 pp.

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Última modificação em Segunda, 07 Junho 2021 11:31