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Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro
Rua Visconde de Maranguape, 15. Largo da Lapa
Telefone: (021) 2332-9520/ (21) 2332-9514/ (21) 2332-9522/
presidencia@mis.rj.gov.br
Horário: segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.
Fundado em 1965, o Museu da Imagem e do Som foi pioneiro no Brasil ao lançar um novo modelo audiovisual. Hoje, o MIS-RJ possui cerca de 350 mil itens em seu acervo que evidenciam a riqueza da cultura brasileira, especialmente, da carioca.
Instituição de referência internacional, um espaço da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, o Museu da Imagem e do Som (MIS) abriga um acervo constituído por vinte e quatro coleções que reúnem documentos nos mais variados suportes como partituras, fotografias, discos, filmes e vídeos, recortes de jornal, textos, entre outros.
Além das coleções doadas ou adquiridas, o MIS, produz, desde 1966, sua própria coleção, “Depoimentos para a posteridade”, formada a partir da gravação em áudio e vídeo de depoimentos prestados por personalidades da cultura brasileira. São quase mil depoimentos, que perfazem, aproximadamente, quatro mil horas de gravação inédita.
O novo museu no bairro de Copacabana
O MIS ganhará uma nova sede, no bairro do Copacabana, que será inaugurada no final de 2014. Serão quase 10 mil metros quadrados para disponibilizar ao grande público um verdadeiro passeio pela história cultural da cidade. O visitante vai conhecer os gêneros musicais cariocas, como o samba e a bossa nova, os movimentos de rebeldia, social e estética, o Carnaval, o humor, a genialidade de Carmen Miranda, a televisão, o rádio, a imagem do Rio de Janeiro em fotografia e cinema. Em um moderno centro de pesquisa e documentação, o acervo digitalizado estará disponível para especialistas e curiosos; no Cine Teatro e no terraço haverá uma programação cultural diversificada e atraente.
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Espaço Físico: prédio, território e entorno
Localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, o Museu da Imagem e do Som possui duas sedes, uma na Praça XV e outra no bairro da Lapa. Ambos os locais caracterizam polos culturais da região central do Rio de Janeiro. O prédio da Praça XV está inserido na Zona Especial de Corredor Cultural da cidade, juntamente com o Museu Histórico Nacional, o Museu Naval, o Paço Imperial, a Casa França-Brasil e o Centro Cultural Banco do Brasil. A sede da Lapa está localizada ao lado da Sala Cecília Meireles, no bairro que é considerado um tradicional reduto da boemia carioca, onde se encontram diversos bares, casas noturnas e entidades culturais responsáveis pela transformação desse espaço urbano em um dos locais de maior efervescência artística e cultural da cidade.
O MIS-RJ foi inaugurado em 5 de setembro de 1965 pelo Governo do Estado da Guanabara, como parte das comemorações do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro. Primeiro museu audiovisual do país, o MIS-RJ foi instituído a partir da aquisição de importantes coleções relacionadas à história cultural da cidade, com o objetivo de preservar e expor ao público o seu patrimônio. Para abrigar essas coleções, o Governo realizou uma ampla reforma em um prédio da Praça XV que havia sido construído por ocasião da Exposição do Centenário da Independência do Brasil, realizada em 1922, Rio de Janeiro.
No final de 1980 foi criado mais um espaço para o museu, na Lapa, num prédio que abrigava um hotel, onde hoje funciona a administração e guarda parte do acervo. Desde a sua fundação, o museu vem desenvolvendo atividades de exposição, cinema, palestras, cursos, seminários, vídeos educativos além de sua atividade principal que é guardar, tratar, catalogar e digitalizar seu importante acervo. No final de 2014 será inaugurada nova sede do MIS em Copacabana.
Instituição: trajetória e natureza jurídica
O Museu da Imagem e do Som foi inaugurado em 3 de setembro de 1965. Inicialmente vinculado à Fundação Vieira Fazenda, seu primeiro diretor foi Maurício Quadro, mentor do museu, seguido por Ricardo Cravo Albin (1966-1971). No mesmo ano da fundação, o MIS adquiriu o acervo de compositor e radialista Almirante e mais as coleções dos fotógrafos Augusto Malta e Guilherme Santos.
Em 1975, o MIS é incorporado à Fundação Estadual de Museus do Estado do Rio de Janeiro (FEMURJ). Em 1979, foi incorporado à Fundação de Artes do Rio de Janeiro (FUNARJ). Em 12 de outubro de 1990, criou-se a Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro pela Lei 1.714.
O MIS, com sua função legítima de guarda, preservação e divulgação da memória audiovisual do Rio de Janeiro e, por circunstâncias históricas, da memória do país, assume neste momento propostas modernas voltadas para o futuro, buscando o conceito de um Museu Total. O novo MIS será um ponto de encontro dos cariocas e uma grande atração para os turistas nacionais e internacionais que queiram conhecer a memória da cultura.
Acervo Museológico:
O Mis possui uma reserva técnica de 850 peças que integram, em sua maioria, as coleções particulares doadas ao museu. São medalhas, troféus, instrumentos musicais, entre outros, que recebem tratamento museológico. Essa reserva deverá receber muito brevemente o rico acervo da cantora Carmem Miranda.
Acervo Arquivístico:
O arquivo institucional do MIS, tão importante para a memória do museu que completa esse ano 48 (quarenta e oito) anos de existência, ainda não organizado, deverá iniciar esse ano, receber tratamento técnico.
Acervo Bibliográfico:
O MIS possui uma biblioteca de aproximadamente oito mil títulos, quase toda catalogada e disponível à consulta, na sede da Lapa.
Pixinguinha. Rio de Janeiro: Museu da Imagem e do Som/UERJ, 1997. Série Depoimentos.
2. 500 anos da Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Museu da Imagem e do Som/Faperj, 2001.
As vozes desassombradas do museu. Rio de Janeiro: Museu da Imagem e do Som, 1970.
Catálogo de partituras. Rio de Janeiro: Fundação Museu da Imagem e do Som/Petrobras, 2005.
ALBIN, Ricardo Cravo. Museu da Imagem e do Som: rastros de memória. Rio de Janeiro: Sextante Artes, 2000.
MESQUITA, Claudia. Um museu para a Guanabara: Carlos Lacerda e a criação do Museu da Imagem e do Som (1960-1965). Rio de Janeiro: Folha Seca, 2009.
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