
Museu de Arqueologia - Socioambiental de Itaipu
Praia de Itaipu, s/nº Itaipu
Telefone: (021) 3701-2966
mai@iphan.gov.br
Horário: 3ª a 6ª, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. Visitas orientadas: 2ª a 6ª, das 9h às 17h.
O Museu de Arqueologia - Socioambiental de Itaipu está sediado nos remanescentes do antigo Recolhimento de Mulheres de Santa Teresa, fundado no início do século XVIII.
O espaço expositivo funciona na antiga capela do recolhimento com uma museografia que narra 8.000 mil anos de história da região.
Seu acervo é composto por artefatos produzidos por povos que habitaram o litoral fluminense antes da chegada dos portugueses, em 1500. São artefatos líticos e ósseos, concreções, matéria corante, ocre, restos ósseos humanos e remanescentes de fauna, além de blocos testemunhos do Sambaqui de Camboinhas.
Museu e Comunidade
O Museu de Arqueologia de Itaipu foi criado a partir da demanda da comunidade de pescadores local, ainda em meados do século XX, que reconheciam a importância do prédio histórico e do processo de tombamento, tornando-se agentes de valorização do patrimônio.
Cercado pelo mar, montanha e a duna Grande, o museu está situado no complexo do Parque Estadual da Serra da Tiririca, ao lado da colônia de pescadores e em frente a uma das praias mais visitadas na região. A ação antrópica traz impactos algumas vezes negativos para a região, motivando o museu a criar ações educativas de cunho socioambiental e de apropriação do espaço pela comunidade.
Saiba mais
Espaço Físico: prédio, território e entorno
O Museu de Arqueologia de Itaipu foi criado em 1975 nas ruínas do Recolhimento de Mulheres de Santa Teresa, construído em meados do século XVIII. As paredes do prédio são produzidas a partir de uma técnica indígena que mistura conchas dos sambaquis, pedras e óleo de baleia. A galeria de exposição funciona na antiga capela do Recolhimento.
Instituição: trajetória e natureza jurídica
O MAI é uma instituição federal vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM. Surgida a partir da motivação da própria comunidade de pescadores que pediu o tombamento do prédio, ainda nos anos 1940, processo concluído em 1955.
- Achados do antigo Recolhimento de Mulheres;
- Achados arqueológicos de Hildo de Mello Ribeiro;
- Coleção de Blocos-Testemunhos retirados da pesquisa de salvamento de Camboinhas e canoa de Jequitibá utilizada pela comunidade.
IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus
www.museus.gov.br/ibram/pag/revista_detalhe.asp?cn=2
RIBEIRO, Diego Lemos. A Ciência da Informação em ação: Um estudo sobre os fluxos de Informação no Museu de Arqueologia de Itaipu (MAI). Niterói: UFF, 2007. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
SPHAN. Arqueologia: Reaberto o Museu de Itaipu, em Niterói (RJ). In: Boletim datado de novembro/dezembro de 1982.
NAJJAR, Rosana P. M. Museu Arqueológico de Itaipu: uma experiência de preservação. Comunicação apresentada no 40 ciclo de palestras sobre Técnicas de Conservação do Patrimônio Cultural, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, setembro de 1997.
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